E DIGO NÃO!
A todos quantos, querem
Pôr açaime na palavra,
De encontro ao focinho
Da verdade,
Fazer qual verme ou larva,
Por de baixo da terra,
Julgando impunidade;
Aos que censuram,
Porque lhes fala a vaidade,
Dos hipócritas,
A retórica,
De niilismos absurdos;
Aos que erguem muros,
Às fomes que vão nas ruas,
Sou tal qual,
Às crianças semi-nuas:
Sobra-me o Não,
Quer tenha ou não, razão!
Jorge Humberto
(24/06/2004)