E DIGO NÃO!

A todos quantos, querem

Pôr açaime na palavra,

De encontro ao focinho

Da verdade,

Fazer qual verme ou larva,

Por de baixo da terra,

Julgando impunidade;

Aos que censuram,

Porque lhes fala a vaidade,

Dos hipócritas,

A retórica,

De niilismos absurdos;

Aos que erguem muros,

Às fomes que vão nas ruas,

Sou tal qual,

Às crianças semi-nuas:

Sobra-me o Não,

Quer tenha ou não, razão!

Jorge Humberto

(24/06/2004)

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/03/2006
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