Infinitamente
Nascida de muita prosa e poesia,
Com olhos de sapeca e de ousadia
Desafiando a tua alma consagrada
A deliciar-se, saciar e a domar-me
Corpo diáfano, moreno e esbelto
Versejando sob uma fina cintura,
Marcando o início de cada curva
No símbolo de qualquer estação
Boca, convite ao saciar e à paixão
Iniciando um conto sem palavras,
E esse mar de emoções sagradas
De encontro ao teu nobre coração
Mãos insinuantes e delirantes,
Soltas, desvendando e desafiando
Os segredos e trilhas do teu corpo
Nas eternas rotas do desejo carnal
Essência e presença transcendal
Em cada gota de amor derramada
Da minha doce boca sob a tua pele
Libertando a sua paixão consagrada
Em ti me desfaço e... me reafirmo
Como tua ninfa, tua mulher e amante.
“No teu nome, o meu infinito destino,
E em teus braços, meu eterno universo”
****
Salomé