A contadora de estórias,

de tempos longínquos falava.

No presente vivia memórias,

e todo o mundo a amava.

 

Ela era ambientalmente correta.           

Não usava papel, mas a voz.

Para sempre ficava secreta

na memória de jovens e avós.

 

Ansiando pela sua sabedoria,

todos, fossem velhos ou crianças,

formavam círculos de alegria,

enquanto ela falava de esperanças.

 

Aguçando a imaginação,

Com aventuras sobressaltando,

ela transmitia a tradição,

a história do mundo exaltando.

Rosa DeSouza
Enviado por Rosa DeSouza em 19/08/2008
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