A contadora de estórias,
de tempos longínquos falava.
No presente vivia memórias,
e todo o mundo a amava.
Ela era ambientalmente correta.
Não usava papel, mas a voz.
Para sempre ficava secreta
na memória de jovens e avós.
Ansiando pela sua sabedoria,
todos, fossem velhos ou crianças,
formavam círculos de alegria,
enquanto ela falava de esperanças.
Aguçando a imaginação,
Com aventuras sobressaltando,
ela transmitia a tradição,
a história do mundo exaltando.