Idas e Vindas
Quando no vai e vem da vida
O corpo fica ébrio e tomba
O Pensar turva sem saber para onde ir
O tempo escurece e sem saída
Tem-se a imprecisão das horas idas.
As lembranças passeiam em óbito
Os ponteiros batem em total silêncio.
A bailarina da caixa de música caiu,
Enquanto a chuva vidrificou a estrada dos olhos
E o ônibus passa velozmente
Na direção do carro o freio d'alma
Melhor foi parar e rever os troncos,
Raízes fortes que se levantam de mala em punho.