Derrama infinita
Há uma derrama infinita dos segredos,
Na pele alva mãos que alcançam enlevos.
São nossas ressacas nas noites de desejos
Depois a tua ausência na dura cama sem beijos.
Há uma derrama de prazer da fala ao pranto,
Um gozo de viver no espalhar de encantos
Da força do pensar te trazer sem abandono
Nas horas que mastigo verdades e quebrantos.