Chuvas de primavera

Por que desperdiças a tua luz

Orquídea pálida?

Espalhando o teu perfume frágil,

Enfraquecendo os teus sonhos

Por ruas esquálidas?

Deixa que o calor da manhã

Cavalgue sobre a mudança dos ventos

Para que o tempo volúvel

Não destrua a força crua

Da tua juventude incauta

E a tua beleza solta

Não precise de desculpas.

A tua ingenuidade se prolongue

E receba das chuvas de primavera

O verdadeiro mistério

Da felicidade alcançada.

Poesia extraída do livro: Chuvas de Primavera

... e outros poemas de outono.

Página:62

Fausta Pires
Enviado por Fausta Pires em 21/06/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1044746
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