Chuvas de primavera
Por que desperdiças a tua luz
Orquídea pálida?
Espalhando o teu perfume frágil,
Enfraquecendo os teus sonhos
Por ruas esquálidas?
Deixa que o calor da manhã
Cavalgue sobre a mudança dos ventos
Para que o tempo volúvel
Não destrua a força crua
Da tua juventude incauta
E a tua beleza solta
Não precise de desculpas.
A tua ingenuidade se prolongue
E receba das chuvas de primavera
O verdadeiro mistério
Da felicidade alcançada.
Poesia extraída do livro: Chuvas de Primavera
... e outros poemas de outono.
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