* Extremos*

É tanta confusão na minha cabeça

Minhas virtudes tão frustrantes

Meus pecados sempre são fascinantes.

E passo horas na frente do espelho tentando engolir na força bruta

Meus pensamentos pervertidos e libidinosos.

O que é o bem?

O que é o mal?

Que vivem contidos num ser humano normal?

Eu cansei de tantas promessas...

Cadê a hora certa?

Qual a verdade eterna?

O mundo ta cheio promessas inquietas:

O amor infinito, um prato recheado de salvação.

A riqueza feito dote da pura sorte e frutos de compaixão.

O que é o bem?

O que é o mal?

Que caminham livremente nos extremos de cada um?

Quem me ensinou a ver maldade na pureza da cidade?

Quem me ensinou a traduzir medo como generosidade?

Eu também não sei

Não sei!

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 19/06/2008
Reeditado em 21/06/2008
Código do texto: T1041744
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