Lua e poetisa

Poetando sob a lua cheia
Vai Poetisa distribuindo versos
Como pétalas de flores ao vento
A lua inspira sua poesia farta
De sentimentos tão delicados
E na noite calma de frio silente
Poetisa adormece a mente
No ninar da lua,
E uma canção só sua
Ecoa nos campos da alma
Em fresta, pois a poeta
Mesmo dormindo
Conjuga o verbo do pleno amor
A lua cheia povoa os sonhos
Dá encantamento ao dia seguinte
E Poetisa desperta e lembra da lua
Que foi companheira sua na noite ausente
Ela sente o clamor da poesia
A palavra desce o poema cresce
E ela, Poetisa homenageia a Selene fria
Num verso quente, proveniente do coração