Telurismo

O poeta

"Venho do fundo das Eras

Quando o mundo mal nascia...

Sou tão antigo e tão novo

Como a luz de cada dia !"

(Mário Quintana)

***

Telurismo

Venho do fundo dos campos

Das noites de pirilampos

Sou tição que a chama acende

Tenho sangue que descende

Dos xirus que têm a crença

No amor a terra e civismo

Deste puro telurismo

Pelo torrão de nascença

Sinto no fundo da alma

Que meu peito se acalma

Quando fito a natureza

Vislumbro graça e beleza

Se respiro ar mais puro

Nas distâncias que percorro

Se a terra pede socorro

Luto pelo seu futuro

Detenho a crença plena

De que o porvir nos acena

Com sol bonito e brilhante

Que a Terra daqui por diante

Será melhor protegida

Por seus filhos mais amada

Mais querida e preservada

Por quem tem amor à vida.

Aquinosul
Enviado por Aquinosul em 29/06/2014
Reeditado em 02/08/2014
Código do texto: T4862499
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