O VOO NOTURNO DA RAPINA.

Voando sorrateira e rasante,

Ela gira alada na noite pagã;

Com os olhos penetrantes e infravermelhos,

De garras afiadas e precisas,

Ela busca a presa indefesa e desavisada;

Tem fome de posse!

Seu instinto predador lhe mostrará o alvo;

Com uma investida súbita e certeira,

Encurralará a vítima,

Que resistirá, se debaterá, mas sucumbirá;

Mais um voo;

Mais uma presa abatida;

Mais um vazio...

Na noite seguinte,

Ela voltará a voar sorrateira e rasante:

É de sua natureza!