MÃOS DO MUNDO

Mãos, mãos que me queixam,

Mãos que enganam o amor...

Feixes de mortes não deixam

Nem se quer, a pureza da dor.

Mãos que podem afagar sorrisos,

Em tempos, iludir saudades.

Mãos que desejam concupiscências...

Talvez, simples caridade...

Mas carências? Carências para quê,

Se torno-me tão feliz?

Nunca tive o que quis, e entendo...

Elas dormem enquanto minhas poesias cantam.

Submundo de insolências... Sendo

Não são apenas mãos que doam.

Também são mãos que ferem,

Mãos do mundo.

Copyright "©" - Todos os direitos autorais estão reservados

Wilder Kleber Fernandes de Santana

Escritor, Poeta e Professor Paraibano

Graduado em Letras-Português pela UFPB

Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional

E-mail: wildersantana92@gmail.com