QUANDO NÃO SE AMA

É vão sorrir, beijar, sonhar,

Banhar-se nas águas do mar,

E nunca a um encontro tardar.

É inútil acharmos que somos fortes,

Pensarmos que podemos vencer o amor.

Desdenharmos de qualquer sorte,

Achar que poesia é mais que autor.

É vão declarar falsas felicidades,

Deliciar-se não se deliciando.

É vão caminhar sobre a praia,

Molhando os pés e olhando a natureza.

É inútil várias noites de sexo,

Chamar de perfeito qualquer complexo.

Quando não se ama,

Nunca se é feliz. Nunca toca o coração.

Sempre serão coisas em puro vão.

Ninguém sabe como se chama,

Mas vã se faz a vida, quando não se ama.

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Wilder Kleber Fernandes de Santana

Escritor, Poeta e Professor Paraibano

Graduado em Letras-Português pela UFPB

Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional

E-mail: wildersantana92@gmail.com