PÁTRIA MINHA
Basta vê-la sobre os lençóis azuis
Relaxada e nua como um mapa do Brasil
Era como uma sereia linda no mar à espera de mãos febris
Enquanto eu me espremia em tormento como massa em funil
As veias do meu corpo pulsam no ritmo do coração
Ficam mais aparentes tal e qual um mapa hidrográfico na pele
O ar fluia desesperado dentro do pulmão
Quietude no leito até que o tesão nela se revele
Os montes claros apontam no peito em ebulição
A transpiração nos cobre como esperados rios
Caudalosas cachoeiras de prazer preenchem nossas terras sulistas
A minha bandeira hasteada sem controle quase irrigando
As terras subterrâneas e nobres dela ainda estavam minimalistas
O pomar dela logo se abre num clima de Verão
O hino gemedor se insinua em coro ávido
Esquecemos tudo e demos vazão à paixão sem eiras nem beiras
Ouviram-se os sons do Largo do Ipiranga ao Mato Grosso cálido
Foi uma deliciosa invasão sem fronteiras
O leito depois dos descobrimentos e escavações
Parecia um lago um tanto quanto assoreado
Tomei posse de forma extrema e fui de maneira impávida maculado sem senões
Repartimos a Pátria com um certo Município em aplausos num 'derrière' inchado
* Fonte Google Tradutor - Derrière em francês significa nádegas, de trás, por trás
* Antes que perguntem, o meu lado escritora é híbrido, às vezes vem no masculino, ora no feminino, do jeito que a inspiração vem, eu posto.