Mulher Vampira
Filha de Lilith, renascida na noite,
Faminta por prazer, seus olhos brilham.
Em suas veias, o sangue ferve quente,
Coração sombrio, desejos que exilam.
Seus lábios rubros, como vinho e sangue,
Sussurram promessas de êxtase intenso.
Na penumbra, onde sombras se zangam,
Ela dança, seduz, seus gestos imensos.
Toque suave, garras afiadas,
Nos lençóis, seu reino de pecado.
Cada gemido, sinfonia desvairada,
Ritmo frenético, prazer desvelado.
Olhos profundos, abismo de luxúria,
Boca faminta, clama pelo néctar.
Filha de Lilith, devoradora de alma pura,
Nos seus braços, o desejo é um espectro.
Entre suspiros, corpos entrelaçados,
O prazer explode, onda de prazer.
Mulher vampira, desejo incontido,
Em orgasmos múltiplos, faz-se renascer.
Sua pele, quente e arrepiada,
Numa dança selvagem, gritos abafados.
No calor da noite, paixão desenfreada,
Mulher vampira, prazeres devassados.
Ninguém escapa ao seu beijo mortal,
Que sela a paixão com doce veneno.
Nos encontros, um êxtase carnal,
Mulher vampira, prazer tão terreno.