Destruição

Destruição

Quando lhe ponho na mão que

Começa a minha destruição

Não deveria, porém me destruio todo dia

Uma constante uma necessidade

Na minha idade? Não deveria

Mas é um trem bom

E viciante é algo constante

Assim me destruo aos poucos

Efeito louco é assim

O corpo quer

Sabe o quê?

Dopamina

É algo que fascina

Uma necessidade

Todavia, há outros males

Que vem com o que dá prazer

O silêncio

O isolamento

É leitor, nojento, nojento é ler na surdina

Aposto que a você lê

Aguço lhe o desejo louco

De se destruir

Não se destrua!

Não se isole

Ame!

O amor precisa de amor

E se amar não se dá em ficar só

Se destruindo

Depois que a dopamina passa

Você como um rato se se esconde

Homem e mulher

É tudo igual se destroem

De modo irracional

Depois fica estampado

O fruto do pecado

Da tua destruição

Passe adiante

Waldryano
Enviado por Waldryano em 15/02/2024
Código do texto: T7999909
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.