Destruição
Destruição
Quando lhe ponho na mão que
Começa a minha destruição
Não deveria, porém me destruio todo dia
Uma constante uma necessidade
Na minha idade? Não deveria
Mas é um trem bom
E viciante é algo constante
Assim me destruo aos poucos
Efeito louco é assim
O corpo quer
Sabe o quê?
Dopamina
É algo que fascina
Uma necessidade
Todavia, há outros males
Que vem com o que dá prazer
O silêncio
O isolamento
É leitor, nojento, nojento é ler na surdina
Aposto que a você lê
Aguço lhe o desejo louco
De se destruir
Não se destrua!
Não se isole
Ame!
O amor precisa de amor
E se amar não se dá em ficar só
Se destruindo
Depois que a dopamina passa
Você como um rato se se esconde
Homem e mulher
É tudo igual se destroem
De modo irracional
Depois fica estampado
O fruto do pecado
Da tua destruição
Passe adiante