FRENÉTICO
Os céus das chuvas
Me infestaram d'amor
Ao molhar teu corpo nú
Em páginas de poesia
Onde quer que eu vá.
A glória de teus olhos me falam
Do firmamento que me anuncia Sendo eu o desnudo, mudo...
E a obra das tuas mãos:
"Declarações d'amor no firmamento pintão teu corpo delgado, caiado de chão."
Tua linguagem, sem fala, sorri,
Beija-me, sussurra gemidos nossos
Assim, ouvi-se trovões, vê-se relâmpagos
O amor é nosso no ato, do acaso, acasalando-se...
Cingiste-me para peleja
Porém, não voarei para guerra
Apenas desabrocharei em flor...
De flor em flor
Pois, o sol não nos molestaram de dia
De dia, partida...
De noite não haverá mal
Porque somos como as luas.