PÁSSARO SEM GAIOLA

Copo vazio em eu nostalgia

Duma caixa de pássaros

Voando sobre o meu eu alado

Sem abrir os olhos...

Não abro os olhos,

Entrego-me! Sinto-me!

Ó voo da libélula

Mas nuvens do prazer

Um enigma, um encontro

O desejo de ser penetrado

Acariciando teu teorema, dilemas e tudo enfim, além de mim...

Beberemos água para elefantes

E, depois do coito: Irresistível!!!

Ah, um dia minha alma se abriu por inteiro!

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 02/09/2023
Código do texto: T7876173
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