PÁSSARO SEM GAIOLA
Copo vazio em eu nostalgia
Duma caixa de pássaros
Voando sobre o meu eu alado
Sem abrir os olhos...
Não abro os olhos,
Entrego-me! Sinto-me!
Ó voo da libélula
Mas nuvens do prazer
Um enigma, um encontro
O desejo de ser penetrado
Acariciando teu teorema, dilemas e tudo enfim, além de mim...
Beberemos água para elefantes
E, depois do coito: Irresistível!!!
Ah, um dia minha alma se abriu por inteiro!