SECA
Terra molhada em chão batido
Nudez castigada que se vão
No sol que escalda
Vira o mundo de ponta a cabeça
Remexe, mexe, manjericão
Ramo de erva doce
Humquento que te vence
Deus lhe pague.
Linhcas cruzadas no céu de renda
Redentas fazem borboletas
Que voam no gelo quentes
De um fogo cruzado em água morna
É a solidão que renasce na brava seca
Que a babá grossa e espessa
Faz o mingal gélido
Das imaculadas noites
Verniz com o fim.