NO ELEVADOR
Os olhos lacivo olhou-me despindo-me
E pedindo algo que eu deseja.
Olhei terno. Através deles falei
Na expressão do querer
E veio o arrepio que tomou conta de mim.
O sorriso inebriante
Os braços fortes
E o abraço afetuoso
Me deixou arrepiado.
Como uma praia deserta
Entreguei-me por inteiro
Deixando o pudor de lado,
Se por muitas vezes o silêncio é o meu refúgio, imagine o que eu escuto.E a língua deslissou sobre meu corpo
Como se uma cachoeira estivesse banhando minha alma
E eu como onda mansa afoguei-o na fogueira
E os sussuros silenciosos
O cheiro do prazeroso
Me fez homem
Sendo homem o meu
Que me amou como um selvagem
Dando-me a felicidade de um orgasmo....
Depois do coito
A fadiga. Mas, os beijos...
Perfume.
A porta do elevador abriu.
Se por muitas vezes o silêncio é o meu refúgio, imagine o que eu escuto.