LÍNGUA
O lago mítico e místico
Molhou, e deságua dentro de mim...
Ó, quantas histórias,
Seria uma única história
De quase tudo em nós
O bucólico amor em línguas
Curvas em pele nua d'amores,
Regresso a vida quase minha!
Sou surreal
Vida casual
Sou sendo, intenso
Denso, colorir de cheiro
Em sexo num haicai
De palavras perdidas
No odor do plele adormecido
Embriagado no lado o coito
Um final, esperando o começo
De novo ato ser gerado em geleiras
De neve, na antologia poética
Dos eternos enamorados que beijam
A boca entre línguas, despedidas.