PERDA
Foi tão bom o inesperado anúncio da vida
Que passou como flor de laranjeira
No aroma de perfume de homens nus
Deitados, sentados, nas escadas...
Com sândalo num valor que emerge
A fragrância dos sentidas no cheiro bom
Doce como agrião misturado com alecrim
Na caverna de pedra cobertas em sombras
Da fumaça inebriante em suor em corpos
Pálidos, ardentes, vividos em amores
Entre vinho sem sabor de fel
Numa perda da vida em sabedoria
Por amarem seus amantes e carne
No findar da tarde sem sol.