Poema - Shibari
Poema – Shibari
Ela estava ali imóvel e indefesa
Submissa as minhas vontades
Como um quadro em branco
A ser usado
Por sádicos e narcisistas
As cordas marcavam
As suas coxas
A vermelhidão das suas pernas
Rimavam com a cor
Dos seus lábios
Deitada de bruços
Comecei mordendo suas costas
Arranhando todo
O seu corpo
Entre gemidos tímidos
De dor e prazer
Meus dedos desciam
Pela sua buceta
Masturbando seu clitóris
Sentindo o gozo escorrendo
Pelas suas coxas
Segurando ela pelo pescoço
Coloco meu pau pulsando
Na sua buceta
Sinto ela contraindo no meu pau
Minhas mãos apertam
Os seus seios
Enquanto a outra a enforca
Seus gemidos me entorpecem
No êxtase dos nossos orgasmos
Viro ela de frente para mim
Olhando em seus olhos
Com os seus
Pezinhos na minha boca
Fodendo sua buceta
Éramos como estrelas em colapso
No prolapso dos seus orgasmos
Exausto olho em
Seus olhos cansados
Ela estava ali,
Submissa as minhas vontades
A Afrodite das prostitutas
A ninfomaníaca dos meus próprios prazeres
Coloco ela de quatro
Com travesseiros debaixo
Do seu quadril
A sua buceta
Me remetia as filosofias
Mais infames
O gozo escorria pelos seus lábios
O mijo descia pelas suas pernas
Molhada em seu próprio êxtase
A Filosofia dos seus orgasmos
Descreviam os nossos fetiches
De joelhos coloco a minha boca
Na sua buceta molhada
Minha língua deslizava
Pelo seu clitóris
O gosto do seu gozo
Me transformava em um sádico
Coloco meu pau na sua buceta
Apertando a sua bunda
E arranhando as suas costas
Masturbando o seu cuzinho
Que piscava nos meus dedos
Abro a sua bunda com as mãos
Lambendo o seu rabo
Com três dedos na sua buceta
Se contorcendo como as freiras
Sodomizadas em Gomorra
Coloco o meu pau
No seu rabo
A dor em seus gemidos
O êxtase em fode-la
Eram filosofias sadomasoquistas
Escritas pelos mais odiosos
Satanistas enquanto estupravam
Freiras que um dia
Foram prostitutas...
- Gerson De Rodrigues