ESTAÇÕES
Quando o Inverno se apresenta
Começa no corpo ardente emoção
Lembro do calor do chocomenta
Você nua sob o branco roupão
Penso nas noites que hão de vir
As nossas buscas infindas de lazer
Férias sem ter uma rotina a seguir
Bocejando em pleno entardecer
Tontos pela madrugada de prazer
O banho cálido de banheira
Tábua de queijos e vinhos
Beijos entre invasivos carinhos
Almofadas em frente à lareira
Você acende fácil o meu braseiro
Fogo de chão sem ter um churrasco
Sou seu refém abusado por inteiro
Condenado clamando por carrasco
Loucura contida num esguio frasco
Você é o Verão do meu Inverno
A Primavera cheirosa de todos dias
O Outono que me desfolha terno
O tom sensual das minhas poesias