NA VEREDA DO DESEJO

Na escuridão não me digas quem és

Deixa-me conhecer-te, adivinhar-te…

Colorir tanto a vida, desnudar-te

E tu vestida apenas do que és.

Sim! Deixa-me tão só agradecer-te

O quão importante tu és para mim

Um delicioso afago sem fim

No meu corpo sedento por ter-te.

Não reduzo a importância da palavra

Ou recuso a chegada do sentimento

Se abro a minha alma em cada madrugada.

E tu… sol que ilumina os meus olhos

Cegas mais que a escuridão na noite

No calor escaldante de sonhos velhos.

José António de Carvalho
Enviado por José António de Carvalho em 02/08/2021
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