Poema - Pan Part 5
Poema – Pan part 5
Eu poderia passar horas e horas
Chupando os seus seios e masturbando a sua buceta
Arranhando as suas cochas e beijando os seus delicados pezinhos
Mordendo as suas costas enquanto
A poética dos seus gemidos
Dançavam vulgarmente com a poesia da sua raba
Poderíamos passar dias fodendo como dois lunáticos
Mas eu sabia que mesmo amando-a completamente
E desejando cada centímetro do seu corpo escultural
Eu deveria partir sem ao menos dizer um único Adeus...
Não porque eu não a amava
E sim porque eu estava enlouquecendo
Ah minha sanidade aos poucos abandonava
Os recantos da minha alma
Sombras e aparições me assombravam todas as noites
Pesadelos terríveis sobre coisas que eu tão pouco
Ousaria mencionar em um poema
As mãos tremulas devido a insônia
O café misturado com whisky para me manter acordado
O medo do escuro que me mantinha ao lado de uma fogueira
Suja, porem aquecida...
Um recanto que me remetia
Aos tempos de infância
Mas o que eu deveria fazer?
Partir e quebrar o seu coração?
Ou rasgar a sua calcinha
Enquanto beijo os seus lábios
Enforcando-a contra a parede do banheiro
O sexo era a única coisa que mantinha
A minha sanidade
Durante os seus gemidos e arranhões
O gozo da sua buceta por todo o meu rosto
Naquele particular momento
Aonde a moral e a sanidade eram apenas noções distantes
Eu finalmente conseguia me sentir como a besta
Enjaulada no âmago da minha alma
Não eram sobre os orgasmos
Não era sobre gozar
E sim foder!
Foder até que as pernas não conseguissem mais se mover
Foder até que o corpo estivesse todo marcado de chupões e arranhões
Foder até que a dor e o prazer em um casamento poético
Ao som das orgias de ninfas e prostitutas
Curassem a minha alma
Sempre fui um homem doente
E a cura da minha doença
É exorcizar-me na poética do teus seios!
- Gerson De Rodrigues