NUNCA SOZINHOS
Percorrer tua curvilínea estrada
Faz meu corpo estremecer
Em teu desenho mulher amada
Sou desbravador até me perder
Sorvo teu mel com muito prazer
Quando invado teus descaminhos
Os poros se abrem sedentos
Transpiro amor com teus carinhos
Somos um do outro detentos
Lascívia para nós é fichinha
O ardor que nos devassa grita
Como animais perdemos a linha
Te desejo árduo tu estás frita
Martelo no prego corpo de brita
Não somos um casal modelo
O tesão entre nós é desesperado
Cavalgando em sonho e pesadelo
Temos que manter o corpo preparado
A loucura de nossas madrugadas
Conflita com o nosso manso dia a dia
Insones em paixões desarvoradas
Manhãs sensíveis entregues à poesia
Almas noturnas famintas e conturbadas
Somos Sol e Lua irmanados
Céu e Inferno sem meios termos
Dois num só em furor conectados
Sozinhos somos apenas enfermos
Percorrer tua curvilínea estrada
Faz meu corpo estremecer
Em teu desenho mulher amada
Sou desbravador até me perder
Sorvo teu mel com muito prazer
Quando invado teus descaminhos
Os poros se abrem sedentos
Transpiro amor com teus carinhos
Somos um do outro detentos
Lascívia para nós é fichinha
O ardor que nos devassa grita
Como animais perdemos a linha
Te desejo árduo tu estás frita
Martelo no prego corpo de brita
Não somos um casal modelo
O tesão entre nós é desesperado
Cavalgando em sonho e pesadelo
Temos que manter o corpo preparado
A loucura de nossas madrugadas
Conflita com o nosso manso dia a dia
Insones em paixões desarvoradas
Manhãs sensíveis entregues à poesia
Almas noturnas famintas e conturbadas
Somos Sol e Lua irmanados
Céu e Inferno sem meios termos
Dois num só em furor conectados
Sozinhos somos apenas enfermos