PERMISSÃO
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Permita-me ser o vento.
E com leveza possa soprar a maciez dos teus cabelos.
Deixe que eu seja o teu sol e que venha dourar tua pele em nosso intimo verão tão quente.
Permita-me, (no meu imaginário), ser a água que explore este teu corpo que me arremete a sonhos solitarios sonhando com toda suavidade de cada pedaço seu.
Deixe que eu percorra as trilhas, as curvas que moldam tua estrutura e banhe teus requintes tão sensuais.
Sou o frescor da brisa que toca teus lábios carnudos em busca dos meus. Tu és a flor aberta que em cada pétala, receberá com graça e leveza de um beijo meu.
Nossos orvalhos se encontrarão sem medo sem culpa e sem ressentimentos.