Poema – Pan part 4
Poema – Pan part 4
Aos olhos imortais da Poesia
Um sofrimento silencioso e intenso
Rasgava os véus da sua alma
Ela não era como eram as outras
Tampouco acreditava no amor
Acordávamos todos os dias
As seis e trinta e cinco da manhã
Ao acordar sua buceta já com o gozo
Escorrendo pelas suas coxas
Ela sentava na minha boca
Rebolando como Afrodite
Os seus gemidos faziam as ninfas
Contorcerem-se em orgasmos poéticos
Amarrando-a na cama com a sua própria calcinha
Deixando-a imóvel enquanto ela implorava
Para que eu a estuprasse voluntariamente e marcasse o seu corpo
Como um sátiro a devorei
Sua pele branca como a neve
Carregava os arranhões e as marcas
Que Dionísio deixou em Afrodite
Submissa e agressiva
Gelo e Fogo
Ela me obrigava a chupar os seus seios
E os seus pezinhos enquanto eu a fodia
Com a minha boca fiz Poesias
Mas com os seus gemidos, fizemos as mais belas canções;
Após os orgasmos
Ela sempre se dirigia a cozinha
Para se embriagar de Whisky e Cigarros
Lá ela ficava em silencio por algumas horas
Não gostava que se aproximassem
Era o seu momento
Em silencio
Ela escondia sua dor em copos de Whisky
Eu gostava de ficar observando-a
Havia tanto que ela não me contava
Tantos segredos ocultos naqueles olhos verdes
Aquelas cicatrizes nos seus pulsos
Poesias escritas pela vida
Tentativas de suicídio marcadas pelo tempo;
Após algumas horas
Entramos no banho juntos
Nossos olhos cruzaram-se
Enquanto a água ocultava as suas lágrimas
As minhas mãos no seu rosto
Nossos lábios encontrando-se
Como se fosse pela a primeira vez
Era como se as nossas almas
Chorassem em desespero
Mas ao mesmo tempo
Desejassem os prazeres da carne
Não podíamos nos amar
Éramos dois corações dilacerados pela vida
Então afogávamos nossas mágoas
Em sexo e drogas
Ah arrastei beijando-a até a cozinha
Jogamos todas as coisas da mesa no chão
E enquanto eu a chupava, ela derramava Whisky na minha boca
Penetrando-a como um animal
A fodi cheirando a cocaína em seus seios
Passamos a tarde nos embriagando e fodendo
E quando a noite chegou, novamente nossos olhos se cruzaram
- Será que teríamos nos amado?
Se tivéssemos nascido em outra vida