FENDA DO MEU DELÍRIO ( um conto sensual em poesia)

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Quando te convidei para uma festa 
Estávamos no segundo encontro minha prenda
Nos conhecemos num show na praia de Sipresta
Tu estavas de blusa com quadrados de renda 
Eu de camiseta e bermuda com boné virado na testa
Teu sorriso envolvia e confesso, amo roupa de renda

Quando fui te buscar em casa
Tua visão me confundiu
Não sei se via na escada uma deusa
Ou se na Terra um anjo caiu

Estavas linda de vestido branco longo de renda
Cabelos soltos voltados pro lado
Eu delirei com a sensualíssima fenda
Ali já me senti aceso e deveras derrotado
O que será de mim, Deus me defenda!

Já nem pensava mais na festa badalada
Imaginava você sob meu corpo insana
Vestida de Lua e fenda e mais nada
Se revelasse tudo que pensei iria 'em cana'

Tu abristes um sorriso cálido e lento
Eu tentei segurar minha louca vontade
Roubastes um longo beijo de momento
Me senti como um rei, cheio de majestade
Também percebi em mim um 'falo' movimento

Teus carinhos dentro do carro me faziam tremer
Teus olhares à festa pareciam repudiar
Arrisquei uma pergunta quase a gemer
Vamos à festa ou preferes outro lugar

Tua resposta por inteiro me desmontou
Querido me vesti de renda e fenda só pra ti
Sente sobre o meu coração como eu estou
Pondo a mão sobre o seio dela não resisti
Precisava nos levar logo dali

Enveredei para um motel bem bacana
Já nas preliminares em pleno furor
Ardíamos numa vontade insana
Em nossas costas corria suor

No leito, com a língua o caminho da fenda percorri
Tu deliravas e eu exultava de prazer
No auge da paixão quase morri
Nos meus braços te senti desfalecer
Nossa festa particular foi digna de um Grão Vizir     
 




* Imagem - Fonte - Google
*powerlook.com.br
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 05/02/2020
Reeditado em 05/02/2020
Código do texto: T6859142
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