POR TRÁS DAS JANELAS ABERTAS
Sou muito mais feliz que os restos de amor;
Que a fome não saciou quando eu estava com fome;
Em uma faminta despedida pelos becos da rua;
Nu, em corpo que de saudade crua, beiou uma boca suja!
Ah, que as calopsitas que me perdoaram!
Nem vi janelas fechadas num dia escuro;
De saudades pelas ruas nuas ou causadas;
Buscando acasalar minha agonia com panos...
Tecidos sujos, velhos, noites de rua...
Lampejos de tristeza num olhar vazio;
Gemidos sussurantes em paixões...
Amor ancorado num dizer adeus;
Para salvar migalhas de pão dormido;
Num outro dia de saudade recomesando...
Sou muito mais feliz que os restos de amor;
Que a fome não saciou quando eu estava com fome;
Em uma faminta despedida pelos becos da rua;
Nu, em corpo que de saudade crua, beiou uma boca suja!
Ah, que as calopsitas que me perdoaram!
Nem vi janelas fechadas num dia escuro;
De saudades pelas ruas nuas ou causadas;
Buscando acasalar minha agonia com panos...
Tecidos sujos, velhos, noites de rua...
Lampejos de tristeza num olhar vazio;
Gemidos sussurantes em paixões...
Amor ancorado num dizer adeus;
Para salvar migalhas de pão dormido;
Num outro dia de saudade recomesando...