MEU HOMEM
Na primeira linha eu apenas tento ajustar o linear;
E quando endoideço de paixão sem um porquê;
Começo a rir descontroladamente, vão!
Doido, quero sentir teu cheiro de macho;
Sudorese que com capim de mato, mata-me!
Torno-me pasto no frenético enlouquecer;
E das minha entranhas se esvaio o suor;
Inebriante prazer da luxúria;
Carne viva! Carne crua!
Um odor de verbena com toque de veneno;
E a areia da relva galopeou na dor;
Embolei-me de prazer, vulgar!
A sorrir e a cantar sem melodia no ar;
E loucamente me esparranhei...
Beijei teus lábios;
Tua língua amarga me fez felicidade...
Teu corpo roça no roçado e me espinha;
Tremo de amor e envolvo-te com fervor;
Na braça da insensatez da loucura, amor!
E, assim, nisso, somos o transbordar da paixão;
Da segunda linha sem fim...
Tecer os fios de lãs.