Ah querido, não creio que não pressentes...
Quanto meus lábios rubros desejam tua boca
Pelo mel que destilas, entorpecentes...
Me entregaria agora numa entrega louca!

Eu, enluarada, seria a poetisa mais amada!
Te daria de prenda todos os meus instantes
Do meu versar, todas as odes declamadas
Numa bandeja de amor, rosas e brilhantes!

Daria a constelação de Pégaso por ti, querido...
Para tocar este rosto de alabastro, forte e belo
Seria tua. Nas noites de luar ou frio mais renhido
Utopia, desvario... Toda a fantasia pela qual anelo.

Se soubesses o quanto te quero, meu marujo...
Minha alma adormece nos teus braços distantes
És sonho, eu sei... Mas desta fantasia não fujo!
Nunca amarei jamais como à ti, neste instante!
 
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 13/02/2019
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