Sexo e vinho


Se de mim tens cio,pretendo Dionísio,e vinho;

Tirei teu retrato  e teus cetins,e meu soneto doado do criado-mudo;
Deixei -te partir,junto do meu peito,entre teus ócios teu mel de entrepernas,
teu incesto,tua chama,teu corpo de impossíveis fatos,

mas guardo iguarias tuas e me esboço calor,vinto tinto e prece turva,
Apanho tuas roupas no varal e evito cheiro do quarto!
Tão tua me dei,encarei mundo e noite de prazer,combinaste com a vida
minha eternidade que encantas e depois despresa,inútil,querida,
meu universo é de absinto e sou réu confeço do amor;
Iniciaste pra que vida em nós se transitaste,da poesia,da graça e o compasso!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 10/09/2018
Reeditado em 11/09/2018
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