DO CÉU AO CHÃO

Da palma aos dedos delicados
Por onde saem raios de luz
Que iluminam tantos sonhos encantados
E que muita suavidade produz

Do olhar verde profundo que mira a imensidão
Jorra um lago que se verte pelo canto do olho
Correndo úmido pela face adormecida no chão

Não é cena de tragédia ou que cause temor
É o refúgio frio do amor ardente
O após de um embate sensual pleno de amor
O repouso saciado de um par carente

As roupas espalhadas sobre o colchão
E os lencóis de seda apenas observam
São testemunhas mudas da nossa louca  paixão
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 05/08/2017
Código do texto: T6075302
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