SOB O LUAR NA FENDA DO MONTE

Sob o luar na fenda do monte escondido
Um pequeno poço profundo de límpidas águas
A trilha nos apresentava divinos delírios
Uma paisagem de sonhos e encantos

Na solidão da mata fico meio perdido
Olhando minha ninfa esqueço as mágoas
Tendo a imaginar alguns desvarios
Você nua com água no corpo escorrendo como prantos

Me deixo levar pela sensual torrente como bandido
Bebo cada pequenina gota de suas águas
Exala de seu corpo perfume de lírios
Busco o prazer em cada um dos seus recantos

Sentindo o corpo um tanto dolorido
Mergulhamos ávidos na claras águas
Lavo de nós todos os tensos martírios
Nos abraçamos saciados sussurrando acalantos



 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 28/08/2016
Reeditado em 28/08/2016
Código do texto: T5742183
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