PRESA
Em algemas de delírio
Me deixo prender com euforia
Nas amarras me delicio com ardor
Sufoco os gritos de alegria no travesseiro
De bruços me entrego avassaladora
Nos grilhões dos seus abraços algozes
Não demonstro resistência
Me dissolvo de prazer e vibro satisfeita
Suas pernas como grades me enlaçam
Me invades numa revista intensa e abusiva
Como que buscando meus secretos subterrâneos
Descobrindo meus internos segredos
Sucumbo em profunda lascívia
Me desaguo inebriada aos gritos de clemência
Perpétua presa
Entregue
Cativa
Vadia
Sua
Cristina Gaspar
Rio devJaneiro, 13 de março de 2016.
Em algemas de delírio
Me deixo prender com euforia
Nas amarras me delicio com ardor
Sufoco os gritos de alegria no travesseiro
De bruços me entrego avassaladora
Nos grilhões dos seus abraços algozes
Não demonstro resistência
Me dissolvo de prazer e vibro satisfeita
Suas pernas como grades me enlaçam
Me invades numa revista intensa e abusiva
Como que buscando meus secretos subterrâneos
Descobrindo meus internos segredos
Sinto sua arma poderosa me varrer por dentro
Derreto em suspiros sufocados minhas últimas lamúriasSucumbo em profunda lascívia
Me desaguo inebriada aos gritos de clemência
Perpétua presa
Entregue
Cativa
Vadia
Sua
Cristina Gaspar
Rio devJaneiro, 13 de março de 2016.