VINHO ROSÉE
Me embriago com o brilho róseo de teus lábios
Desliso as mãos por teus cabelos longos negros
Da nuca até a fenda divisória dos morenos montes
Na penumbra delicada do nosso ninho de amor
Desvendo teus segredos úmidos e ocultos
Te faço vibrar com um dedilhar suave e constante
Quase desmaias com o bouquet de boa safra que nossos corpos exalam
Inebriados de paixão nos invadimos ansiosos
O desejo já pulsa nervoso precisando de contemplação
Deliramos de pazer, quase beirando à loucura
Saciados os furores letargimos plenos
Mansos adormecemos abraçados
Sob a luz fraca do abajour
Crisyina Gaspar
Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2016.
Me embriago com o brilho róseo de teus lábios
Desliso as mãos por teus cabelos longos negros
Da nuca até a fenda divisória dos morenos montes
Na penumbra delicada do nosso ninho de amor
Desvendo teus segredos úmidos e ocultos
Te faço vibrar com um dedilhar suave e constante
Quase desmaias com o bouquet de boa safra que nossos corpos exalam
Inebriados de paixão nos invadimos ansiosos
O desejo já pulsa nervoso precisando de contemplação
Deliramos de pazer, quase beirando à loucura
Saciados os furores letargimos plenos
Mansos adormecemos abraçados
Sob a luz fraca do abajour
Crisyina Gaspar
Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2016.