CALCINHAS DE RENDA BRACA p/ Teó Diniz
Este texto, é como uma homenagem, ao nosso querido Poeta Télio, Téo Diniz, Sir Telius e Télio Diniz, multifacetado Rei do Sensual, que está passando por um sério problema, uma pneumonia que se agravou muito e está internado em área de risco, meu amigo poeta coração de pudim, para quem peço todas as orações, para que ele se recupere rápido, voltando a nos brindar com seu talento. Mais informações com a poetisa Ruggeri.
Tive um sonho abrasador
Via rendas brancas
Por onde a vista alcançasse
Entre véus, sobre camas
Na porta da geladeira
Até na caneca de café
Imagens desconexas
Calcinhas de renda branca
Flutuando pelo ar
Quando eu tentava pegá-las
Elas sumiam indo para outro ponto
Ia ficando em agonia
No sonho paraliso um instante
E as rendas me envolvem inteiro
Como me fazendo de casulo
Tento em vão me soltar
Elas vão me apertando
Fico quase sem ar
Acordo de um susto
E te vejo a meu lado deitada
Adormecida com ar de satisfeita
Espalhadas pelo chão do quarto
Tuas peças íntimas de renda branca
E teu baby-doll branco de renda rasgado
Na boca tinhas um sorriso suave
Uma ninfa nua e bem-amada
Lembrei de tudo de repente
Que noite foi aquela!
Lua cheia, cama de dossel de renda
Fogo e paixão ambos em brasa
Me deitei de novo ao teu lado
Fiquei apenas te observando
De queixo caído...
Sonho bom na noite platinada
Cristina Gaspar
Rio de janeiro, 16 de dezembro de 2015.
Imagem - fonte - google
Via rendas brancas
Por onde a vista alcançasse
Entre véus, sobre camas
Na porta da geladeira
Até na caneca de café
Imagens desconexas
Calcinhas de renda branca
Flutuando pelo ar
Quando eu tentava pegá-las
Elas sumiam indo para outro ponto
Ia ficando em agonia
No sonho paraliso um instante
E as rendas me envolvem inteiro
Como me fazendo de casulo
Tento em vão me soltar
Elas vão me apertando
Fico quase sem ar
Acordo de um susto
E te vejo a meu lado deitada
Adormecida com ar de satisfeita
Espalhadas pelo chão do quarto
Tuas peças íntimas de renda branca
E teu baby-doll branco de renda rasgado
Na boca tinhas um sorriso suave
Uma ninfa nua e bem-amada
Lembrei de tudo de repente
Que noite foi aquela!
Lua cheia, cama de dossel de renda
Fogo e paixão ambos em brasa
Me deitei de novo ao teu lado
Fiquei apenas te observando
De queixo caído...
Sonho bom na noite platinada
Cristina Gaspar
Rio de janeiro, 16 de dezembro de 2015.
Imagem - fonte - google