BOCA E LÍNGUA
Quando te vi numa noitada na boate
Meu coração disparou bem insensato
Impossível não olhar para tua boca
Por algum motivo que eu nem sei
Passavas a língua sensual por eles
Era como um morango insólito
Não que fosses inteiramente bela
Eu só não conseguia desviar o olhar
Tremi na base até transpirei por baixo
Uma loucura de sensualidade eu via em ti
Conversavas com um homem alto e forte
Desviei os olhos por um mero instante
De repente depois de uma risada suave
Mordiscastes o lábio de ladinho, surtei
Não sentia mais o chão sobre os pés
Comum era a tua aparência no geral
Só que aquela boca louca por beijo
Estava me deixando insano, fui embora
Sai de lá bem depressa, de fininho
Meus países baixos estavam em crise
Precisava recuperar o meu senso e o ar
Hoje já se passaram semanas
Mas, ainda não consigo esquecer
Tua boca e a língua de morango
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2015.
Quando te vi numa noitada na boate
Meu coração disparou bem insensato
Impossível não olhar para tua boca
Por algum motivo que eu nem sei
Passavas a língua sensual por eles
Era como um morango insólito
Não que fosses inteiramente bela
Eu só não conseguia desviar o olhar
Uma loucura de sensualidade eu via em ti
Conversavas com um homem alto e forte
Desviei os olhos por um mero instante
De repente depois de uma risada suave
Mordiscastes o lábio de ladinho, surtei
Não sentia mais o chão sobre os pés
Comum era a tua aparência no geral
Só que aquela boca louca por beijo
Estava me deixando insano, fui embora
Sai de lá bem depressa, de fininho
Meus países baixos estavam em crise
Precisava recuperar o meu senso e o ar
Hoje já se passaram semanas
Mas, ainda não consigo esquecer
Tua boca e a língua de morango
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2015.