LENÇOIS DE CETIM GRENÁ
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2015.
Quando sai pro trabalho de manhã cedinho
Vi a muda de roupa de cama por ti separada
Senti que tu pretendias um chameguinho
Passei o dia com o corpo em clamor de açoite
Querendo que as horas passassem mais rápido
Louco para saber o que me esperava à noite
Dei um telefonema e fiz uma gostosa encomenda
Para ser entregue no dia seguinte muito cedo
Já adivinhava que teria um tremenda contenda
Não me enganei sobremaneira o leito estava montado
Tu estavas quase nua exceto pela calcinha rendada
Cetim grená brilhando na cama e eu muito atiçado
Champanhe havia no balde à beira da cama gelado
Morangos bombons e velas espalhados no quarto
O tempo do meu banho foi breve estava alvoroçado
Caímos aos beijos frenéticos e amassos arfantes
Comi alguns morangos com a tua suave umidade
A rolha da bebida arranquei mesmo com os dentes
Que paixão desesperante e colossal me invadiu
Os prazeres seguidos nos deixaram quase sem ar
Satisfeita plena e farta tu logo junto a mim dormiu
Pela manhã de céu azul e vento soprando lento
Ao toque fininho da campainha eu levantei depressa
Era o café com balões que encomendei para o intento
Para a surpresa suavemente com um beijo te acordei
Ver teu lindos olhos morenos encantados me satisfez
Eu e minha amada no ninho de amor, se foi sonho, acordei
Vi a muda de roupa de cama por ti separada
Senti que tu pretendias um chameguinho
Passei o dia com o corpo em clamor de açoite
Querendo que as horas passassem mais rápido
Louco para saber o que me esperava à noite
Dei um telefonema e fiz uma gostosa encomenda
Para ser entregue no dia seguinte muito cedo
Já adivinhava que teria um tremenda contenda
Não me enganei sobremaneira o leito estava montado
Tu estavas quase nua exceto pela calcinha rendada
Cetim grená brilhando na cama e eu muito atiçado
Champanhe havia no balde à beira da cama gelado
Morangos bombons e velas espalhados no quarto
O tempo do meu banho foi breve estava alvoroçado
Caímos aos beijos frenéticos e amassos arfantes
Comi alguns morangos com a tua suave umidade
A rolha da bebida arranquei mesmo com os dentes
Que paixão desesperante e colossal me invadiu
Os prazeres seguidos nos deixaram quase sem ar
Satisfeita plena e farta tu logo junto a mim dormiu
Pela manhã de céu azul e vento soprando lento
Ao toque fininho da campainha eu levantei depressa
Era o café com balões que encomendei para o intento
Para a surpresa suavemente com um beijo te acordei
Ver teu lindos olhos morenos encantados me satisfez
Eu e minha amada no ninho de amor, se foi sonho, acordei
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2015.