SEM TETO ENTRE TETAS (PROSA BEM SENSUAL)
Caminhava eu na praia
Noite quente brisa gostosa
Minhas sementes por dentro
Um tanto quanto alvoroçadas
Um ardor me invadia secreto
Tão sozinho carente de afeto
Tão subitamente, eu juro
Pelo luar que me prateia
Vejo vindo em minha direção
Duas deusas da madrugada
Em batas brancas e rosadas
Com certeza por baixo, nuas
Nem pude crer no que estava vendo
Um pobre sem teto aí largado
Limpo e com um clamor visceral
Me pegaram as duas, bem de jeito
Sem sequer expressar um murmúrio
Levantaram suas vestes suaves
Me esfregaram os alvos montes na face
Quase enlouqueci de tanta paixão
Minha loucura, aplacaram em conjunto
Seguiram então seus caminhos
Eu fiquei ali na areia embasbacado
Placidamente aturdido
Com o peito aos pulos
E o furor
sa
ci
a
do
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2015.
(não é uma poesia, mas, achei melhor classificar a prosa como sensual, assim só lerá, quem do estilo gostar)
Caminhava eu na praia
Noite quente brisa gostosa
Minhas sementes por dentro
Um tanto quanto alvoroçadas
Um ardor me invadia secreto
Tão sozinho carente de afeto
Tão subitamente, eu juro
Pelo luar que me prateia
Vejo vindo em minha direção
Duas deusas da madrugada
Em batas brancas e rosadas
Com certeza por baixo, nuas
Nem pude crer no que estava vendo
Um pobre sem teto aí largado
Limpo e com um clamor visceral
Me pegaram as duas, bem de jeito
Sem sequer expressar um murmúrio
Levantaram suas vestes suaves
Me esfregaram os alvos montes na face
Quase enlouqueci de tanta paixão
Minha loucura, aplacaram em conjunto
Seguiram então seus caminhos
Eu fiquei ali na areia embasbacado
Placidamente aturdido
Com o peito aos pulos
E o furor
sa
ci
a
do
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2015.
(não é uma poesia, mas, achei melhor classificar a prosa como sensual, assim só lerá, quem do estilo gostar)