DELÍCIA DE SONO
Numa tarde preguiçosa
Daquelas onde o tempo para
O vento vira leve brisa
O Sol se torna um suave abraço
Tudo em paz
E eu aqui pegando fogo
No cigarro e dos pés até ao pescoço
A cachaça me libera
Das virtudes da espera passiva
Corro atrás de ti sem compostura
Louco para acalmar a lasciva loucura
Vejo então tu deitadas na cama
Dormindo um cochilo vespertino
Tão linda em diáfanas e rosadas vestes
Ajoelho aos pés do leito te vendo quase nua
Só admirando a perfeição dos teus traços
Meu fogo virou um leve mormaço
Apaguei a chama crua
Preferi apreciar o teu doce regaço
Tenho tempo minha vida é toda tua
Cristina Gaspar
Rio de janeiro, 14 de outubro de 2015.
Numa tarde preguiçosa
Daquelas onde o tempo para
O vento vira leve brisa
O Sol se torna um suave abraço
Tudo em paz
E eu aqui pegando fogo
No cigarro e dos pés até ao pescoço
A cachaça me libera
Das virtudes da espera passiva
Corro atrás de ti sem compostura
Louco para acalmar a lasciva loucura
Vejo então tu deitadas na cama
Dormindo um cochilo vespertino
Tão linda em diáfanas e rosadas vestes
Ajoelho aos pés do leito te vendo quase nua
Só admirando a perfeição dos teus traços
Meu fogo virou um leve mormaço
Apaguei a chama crua
Preferi apreciar o teu doce regaço
Tenho tempo minha vida é toda tua
Cristina Gaspar
Rio de janeiro, 14 de outubro de 2015.