SOJA
Suor escorrendo pelo corpo forte
Os olhos só vêem um mar alaranjando
Soja soja e muito mais soja dourada
Na última viela de colheita ao norte
A mais nobre soja do corpo tão desejado
Surge linda loura levemente amorenada
Tarde caindo céu roseando oh! Sorte
Os olhares com muita fome se fitando
Não deu pra conter a febre arretada
Roupas voam pra moita do primeiro corte
O coito que por horas foram adiando
Explode em uivos na ardente cavalgada
O cerrado foi a testemunha consorte
Imenso sibilante e de novo esverdeando
Daquela paixão em fúria arrebatada
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2015.
Suor escorrendo pelo corpo forte
Os olhos só vêem um mar alaranjando
Soja soja e muito mais soja dourada
Na última viela de colheita ao norte
A mais nobre soja do corpo tão desejado
Surge linda loura levemente amorenada
Tarde caindo céu roseando oh! Sorte
Os olhares com muita fome se fitando
Não deu pra conter a febre arretada
Roupas voam pra moita do primeiro corte
O coito que por horas foram adiando
Explode em uivos na ardente cavalgada
O cerrado foi a testemunha consorte
Imenso sibilante e de novo esverdeando
Daquela paixão em fúria arrebatada
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2015.