TRAÍDO PELO ASTRO REI
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2015.
Vendo tua alva pele nua
Iluminada e resplandecente
Só consigo enxergar o óbvio
O Astro Rei me traiu
Expos em sublime claridade
O belo corpo da amada minha
Sem pedir licença ou que eu cedesse a cortesia
Tua ali deitada no sofá grená de almofadas cor de carne
Em teu suave suspirar ainda adormecida nessa manhã de Inverno
E eu aqui a desejar-te cativo emocionado e silente
Não posso acordar-te ainda meu vadio ainda não se acalmou
Dorme tranquila meu doce amor
Não quero assustar-te querida tão cedo
Com o cetro invasivo e pecador
Símbolo do nosso ardor
Iluminada e resplandecente
Só consigo enxergar o óbvio
O Astro Rei me traiu
Expos em sublime claridade
O belo corpo da amada minha
Sem pedir licença ou que eu cedesse a cortesia
Tua ali deitada no sofá grená de almofadas cor de carne
Em teu suave suspirar ainda adormecida nessa manhã de Inverno
E eu aqui a desejar-te cativo emocionado e silente
Não posso acordar-te ainda meu vadio ainda não se acalmou
Dorme tranquila meu doce amor
Não quero assustar-te querida tão cedo
Com o cetro invasivo e pecador
Símbolo do nosso ardor
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2015.