EM BOAS MÃOS.

As mãos que aplaudem,

que toca que afaga,

batem palmas se choca,

um dedo que aponta,

que foca.

As mãos que moldam,

colhem a flor,

que cosem em alinhavo,

que escreve,

que borda e pinta,

batom na boca... amor.

Mãos que lavam

que passam

mãos dedicadas,

de unhas vermelhas,

sem interesse,

de amores...

se amam

se curtem se doam,

se gostam.

Mãos que estendem

em gestos até,

ao alto contemplam,

mãos caridosas

que evoca

em tempo de fé.

Mãos femininas

tão fofas e tão finas,

mãos masculina

de trabalho engrossa

duas mãos que atam

se confirmam se laçam,

sinceridade aposta.

Mãos que deslizam,

carícias tão pura,

mãos que abraça,

costas e cintura,

mãos de ternuras,

em beijos devassa.

Mãos de mulher,

que linda exposta,

que faz caridade,

de meia idade,

tão bela, tão jovem,

sabem o que quer.

de mostra nas mãos

felicidades.

Mão minhas e suas,

soltas ou junto,

se pega confirma,

em passeios nas ruas,

nas praças, em templos,

em casamentos

em contra tempo

a vida cultua.

*******************

a/h/p/ 25/01/2015

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 25/01/2015
Reeditado em 25/01/2015
Código do texto: T5114200
Classificação de conteúdo: seguro