Meretriz
Minha adolescência foi perdida numa noite qualquer
Meu pai me pegou pelo braço e me lançou sobre ela.
Belas pernas, abertas, esperando que eu a possuísse,
que me enfiasse em suas partes penetrantes de mulher.
Senti-me envolvido em sua cama, nos lençóis brancos,
pano fino, mas não caro, era pano barato, vagabundo.
Eu inexperiente, sem saber me portar, senti-o ereto.
Safada! Ela me esperando e minha calça me apertando.
Nunca tivera tanta vontade de comer carne vorazmente.
Sem mais esperar, só de cueca, agarrei-a como um bruto.
Foi o instinto selvagem que me consumiu naquela noite.
Gemeu tanto sem parar, montou em mim e cavalgou,
como uma amazona, desbravadora, livre e sem temor
que por dinheiro me conquistou, mesmo sem amor.