Meretriz

Minha adolescência foi perdida numa noite qualquer

Meu pai me pegou pelo braço e me lançou sobre ela.

Belas pernas, abertas, esperando que eu a possuísse,

que me enfiasse em suas partes penetrantes de mulher.

Senti-me envolvido em sua cama, nos lençóis brancos,

pano fino, mas não caro, era pano barato, vagabundo.

Eu inexperiente, sem saber me portar, senti-o ereto.

Safada! Ela me esperando e minha calça me apertando.

Nunca tivera tanta vontade de comer carne vorazmente.

Sem mais esperar, só de cueca, agarrei-a como um bruto.

Foi o instinto selvagem que me consumiu naquela noite.

Gemeu tanto sem parar, montou em mim e cavalgou,

como uma amazona, desbravadora, livre e sem temor

que por dinheiro me conquistou, mesmo sem amor.

Kaio Castillo
Enviado por Kaio Castillo em 22/10/2013
Código do texto: T4537406
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