O rancho
(Sempre ou as veses,mas sepre dela, minha linda Norma Aparecida da Silveira Moraes)
Braço de menos,não sabe somá-los sertanejo,
de ásperos dias a esperar dona flor voltar,chorou sertanejo;
Dizem que viram numa venda ,lá embaixo na cidade;
A se perder com mulheres com vida medida!
Sertanejo parece não quer voltar,pede roçado milho de plantio,
e hortaliças reclamam de água,quiabo e pimentões a secar;
Nem plantio de dona flor,que esmero cuidava,sertanejo deixou secar!
Ah! Sertanejo,não sabes que desencanto de mulher,difícil curar?!
Braço de menos,quer roçado a perder?Perdeste melhor uso de terra;
Volta lá sertanejo,enche com córrego sua caixa de lavar,utensílios;
Fecha porta de galinheiro,dá sabugo pra cavalo solto a pegar;
Pranteaste já dor de dona sinhá,e vfaz horta de couve e cebolinhas,
e derrama mais esterco,em novo pé de limão e jacarandá!
Vem sertanejo,a queda tem mesmo peso;,Leva mulher da noite
e com trintas de dinheiro,lava a roupa ,ascende lampeão e lenha;
Conserta a rede,caboclo,do pé de serra,ainda dá tempo de colher
palha trincheira pra enrrolar novo fumo,a esperar bolinho de milho
no forno, e café no bule a ferver;Colocas arado amanhã e trilha boi,
tem semente de soja,e bagos de feijão pra plantar!
Mas sertanejo, não esqueças ,colha as madressilvas e arrume
mesa de jantar!Quem sabe mulher da venda volte ,e de perfume
de embalar,te dê melhor paga que dona sinhá e esquece canoeiro,
dona sinha,bem longe deve ,nunca pensar! Olha moça de venda;
Quem sabe chegando mesmo em casa de zinco,vindo pra amar!!