NORDESTE DE TODAS AS MISTURAS
Originado de tantas misturas,
Uma cultura, raça imponente,
Donde veio a origem das criaturas,
Desse nordeste, toda essa gente.
Quando nasce um nordestino,
Artesão, músico, Adversos...
Até parece um predestino
Suas poesias, prosas e versos.
Todos nascem com uma bússola
Para não padecer de desatino
Gastar das apragatas a sola
Na volta ao primeiro destino
Na terra dos sertanejos bravos,
Amigo sincero, leal e respeitador,
Não existe besta e escravos,
Todo mundo lá é trabalhor.
Todo nordeste é um lenda,
Ninguém aceita desaforo,
Cabra macho, uma prenda,
Tudo narrado em agouro.
Nessa terra tem vaqueiros,
Chapeu, gibão de couro e verso,
Cabra arretado e guerreiros,
Parece até outro universo.
Tem repentistas em todo canto,
Narrando a história em improviso
Dedilhando uma viola em pranto
Fazendo do sertão outro juízo.
Tem jangadeiros em alto mar,
Busncando sonhos e alimento,
Eis o sentido de tanto cantar,
Essa terra nos lamentos.
Tem rendeiras a rendar,
Na terra do esquecimento,
Tem um moço para amar,
Toda moça de consentimento.
Tem coronel rabigento,
Querendo ainda mandar,
Mas já tá no esquecimento,
Essa tipo de marajá.
Pra afugentar os males,
Tem beatos e rezadeiras,
Por todo canto retirantes,
Matutos e canavieiras.
Esse é o grande nordeste,
Cativante e atrevido,
Que não for cabra da peste,
Feche os olhos e os ouvidos.
Originado de tantas misturas,
Uma cultura, raça imponente,
Donde veio a origem das criaturas,
Desse nordeste, toda essa gente.
Quando nasce um nordestino,
Artesão, músico, Adversos...
Até parece um predestino
Suas poesias, prosas e versos.
Todos nascem com uma bússola
Para não padecer de desatino
Gastar das apragatas a sola
Na volta ao primeiro destino
Na terra dos sertanejos bravos,
Amigo sincero, leal e respeitador,
Não existe besta e escravos,
Todo mundo lá é trabalhor.
Todo nordeste é um lenda,
Ninguém aceita desaforo,
Cabra macho, uma prenda,
Tudo narrado em agouro.
Nessa terra tem vaqueiros,
Chapeu, gibão de couro e verso,
Cabra arretado e guerreiros,
Parece até outro universo.
Tem repentistas em todo canto,
Narrando a história em improviso
Dedilhando uma viola em pranto
Fazendo do sertão outro juízo.
Tem jangadeiros em alto mar,
Busncando sonhos e alimento,
Eis o sentido de tanto cantar,
Essa terra nos lamentos.
Tem rendeiras a rendar,
Na terra do esquecimento,
Tem um moço para amar,
Toda moça de consentimento.
Tem coronel rabigento,
Querendo ainda mandar,
Mas já tá no esquecimento,
Essa tipo de marajá.
Pra afugentar os males,
Tem beatos e rezadeiras,
Por todo canto retirantes,
Matutos e canavieiras.
Esse é o grande nordeste,
Cativante e atrevido,
Que não for cabra da peste,
Feche os olhos e os ouvidos.