QUEM EU SOU?


Eu mudo sempre de nome,
Tenho dois pseudônimo,
E um nome verdadeiro,
mas ninguém me chama por ele,
Apesar de tanto nome,
Não sou o moral antônimo,
Pois por si só sou verdadeiro.
Na verdade sou eu o aquele,
Que não nega o que come,
Sou do sertão, sou muito homem,
Cabra macho e vaqueiro,
Se me provoca digo o sobrenome,
Não puxo a faca, sou cabreiro,
Mas se mexer comigo o bicho come,
Nem que vire lobisomem,
Cabra da moléstia e mateiro,
Aceito o desafio,
Até que as águas acabe no rio,
E mundo se acabe inteiro.


Um provocação aceita, uma quase poesia feita.