Paisagens Perdidas

Minha cidade, bebê nasceu,
Pequenina e cheia de desejos...
Cercada de promessas, mimada,
Com furtivas noites esperadas,
Em canções proferidas na jornada!
Almejou por vontades e lampejos,
Em paisagens de sonhos desenhadas...


Criancinha, prossegue e  a custo aprende,
Discernir entre mãos destras e canhotas...
Minha cidade, cresce e raquítica não se rende,
Foge aos padrões normais, saúde perde!
Vontades ambidestras, paisagens mortas!


Arrancam-lhe a pureza,cruelmente.
Estuprada e marginalizada,
Traz rugas de velhice, adolescente,
Em olhos entristecidos, aterrada,
Minha cidade, cresce e morre estigmatizada...
Paisagens perdidas, inocência roubada!


INEZTEVES



00:15h
08/04/2009
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INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 08/04/2009
Reeditado em 14/04/2020
Código do texto: T1528193
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